segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fazendo HISTÓRIA - 1º Encontro do Coletivo da Rede Virtual


Dia 31 de janeiro de 2011 às 22 horas
via: http://br.tinychat.com/coletivodarede
Perfil twitter: @ColetivodaRede
e. mail: coletivodarede@gmail.com

Há momento de se comemorar a vitória eleitoral de Dilma Vana Rousseff como a primeira Pesidenta da República sucedendo ao mais popular presidente, o grande estadista Luis Inácio Lula da Silva.
Há o momento de se reconhecer o trabalho executado pela coordenação da campanha e o apoio decisivo das forças envolvidas na base apoio das alianças.
Há o momento de se reconhecer a importância da internet na campanha eleitoral, que contou com a bravura, lealdade, persistência da militância - petista ou não. Como sempre fez a diferença.
Há o momento de se dar o crédito devido às agências e estruturas envolvidas na campanha eleitoral para eleger Dilma Roussef.
Há o momento de se levar este acúmulo de experiência e organização à frente, ao reconhecimento da sociedade a existência real desse movimento social em sua organização e implantação.
O momento é agora.
Nesta segunda feira, 31 de janeiro de 2011 às 22h teremos o primeiro encontro da internet para debater a implantação de um Coletivo com vistas a se tornar um instrumento da sociedade que hoje se manifesta, se informa, produz e consome conhecimento, troca informações e mobiliza pessoas ou grupos na rede virtual, composta pelas comunidades do Orkut, Facebook, blogs, portais e no twitter.
Teremos a presença do companheiro Renato Simões, Secretário Nacional de Movimentos Populares do PT. Presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas e militante do MNDH. Deputado Estadual por São Paulo no período 1995-2007.
O ponto de partida para o debate está dado a seguir, pelo texto do companheiro Rafael Tomyama, cujo texto integral se encontra AQUI:
...
4ª. Parte – As Redes Sociais
17. Não é de hoje que as teorias da comunicação formulam a respeito da magnitude dos processos de influência relacional na conformação da chamada opinião pública dentro de cenários de propaganda ideológica intensa. No capitalismo os empreendimentos se utilizam do incremento das forças produtivas, neste caso, do avanço científico-tecnológico, visando o processo crescente de acúmulo do capital, isto é do consumo visando o lucro, alimentando o processo permanente de crise com as relações produtivas que apontam para a precarização da remuneração da força de trabalho. A militância socialista, no entanto, se insere nesta contradição dialética para subverter o seu propósito concentrador, ao utilizar o seu potencial socializante com fins emancipatórios.
18. Não é preciso dizer que as redes sociais, ou melhor, os usos das redes sociais como instrumental de combate militante, assumem um caráter muito mais fluido do que as estruturas partidárias centradas em Setoriais. Com base nessa realidade diferenciada, há que se observar o que são os pontos de estrangulamento na proposição de se criar um Setorial de Militância Virtual do PT para se identificar a sua viabilidade.
19. A primeira questão que salta aos olhos é certo nível de engessamento estrutural diante do dinamismo da ambiência cibernética, o que não é exclusividade dos Setoriais, mas inerente a qualquer institucionalidade em geral. As estruturas estão instituídas visando à permanência enquanto que as redes são efêmeras, transitórias e voláteis. Além disso, os Setoriais são focados em filiados(as) do Partido, enquanto que as Redes tem composição muito diversificada. Por fim, como lidar com a territorialidade, as dinâmicas presenciais e a validação informacional em ambientes virtuais? Como conciliar isso tudo? A solução passa por não tentar encaixar a realidade na teoria, mas ter pleno domínio dos meios para produção de resultados.
20. Assim, há que se pensar numa estrutura com maior fluidez nas pontas, que trabalhe com um núcleo progressivamente mais orgânico. Ou seja, ao mesmo tempo em que se tem uma ampla militância simpatizante e filiada conectada virtualmente, existe também um setorial que direciona a informação e que mantém um canal de comunicação representativo permanente com a direção partidária. O tráfego de informação deve obedecer filtros por níveis (assuntos internos e externos). Esta multiplicidade caleidoscópica de colaboradores(as) na grande franja social potencializa a capilaridade do alcance da repercussão da linha política do Partido e estimula o engajamento progressivo numa maior organicidade.
21. As ferramentas tecnológicas possibilitam uma gama enorme de alternativas para democratizar tomadas de decisões, consultas, videoconferências, documentos colaborativos, etc. Certamente há de haver também momentos presenciais, para fortalecer ainda mais o conhecimento e a solidariedade dos/das que lutam em qualquer campo de batalha, real ou virtual. A criação do Setorial Virtual do PT é plenamente possível. Tão certo quanto despertará dúvidas e senões, também atrairá muita gente que já compreende as redes virtuais como espaços de construção real. O desafio está lançado. Mãos à obra.
Rafael Tomyama é militante do PT em Fortaleza.

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