segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



NATUREZA

Amazônia

Amazônia grita
Amazônia chora
Amazônia pede socorro
Amazônia pede justiça pelos seus mártires
Que deram a vida por ela
Amazônia procura, mas não encontra
Aqui na mãe terra
Chico Mendes
Irmão Dorothy
Padre Ezequiel
Irmã Adelaide
Padre Josimo
José Dutra da Costa (Dezinho)
Rejane Guimarões (Coordenadora do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense)
Amazônia pede proteção a:
Dom Erwin (Bispo do Xingu)
Padre Amário (padre de Anapú aonde mataram Irmão Dorothy)
Aos líderes do Grito da Terra
Aos agentes da Comissão Pastoral da Terra
Amazônia pede socorro
Pois está vendo seu filho Rio Xingu (Morada dos deuses)
sendo ameaçado de uma
Mega barragem em Belo monte
Tendo como conseqüência a morte dos peixes e mais
Destruição das florestas pelo alagamento.
A morte da piracema
Amazônia pede socorro
Pois os fazendeiros, sojeiros, grileiros de terra,
grandes donos de serrarias estão te destruindo
Amazônia grita para não morrer
Pois seus rios estão sendo envenenados
Pela ganância de usar mercúrio para tirar ouro, diamante
Amazônia chora sua floresta sendo queimada
Seu ferro da Serra dos Carajás
Indo embora para o exterior deixando para nosso povo
Brasileiro só pobreza, malária, dengue e miséria.
Amazônia chora pois é tão rica
E seu povo tão pobre por causa da exploração
Amazônia pede justiça
Amazônia pede sua contribuição
A nossa contribuição
Para não ser transformada em um grande deserto
Amazônia quer viver e gerar vida
Amazônia é vida
Amazônia quer vida e missão neste chão.
Amazônia convoca seu povo para saírem nas ruas
A gritar bem forte
Dorothy vive!
Sempre!
Sempre!
Sempre!


de Irmão Miguel Teixeira de Freitas
Ananindeua - PA -

domingo, 27 de fevereiro de 2011

  
Brasil é o 6º no ranking de homicídio de jovens

24/2/2011 12:27, Redação, com ABr - de Brasília

O Brasil é o sexto país no ranking de homicídios entre jovens. De acordo com o estudo Mapa da Violência 2011, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídio entre jovens de 15 a 24 anos subiu de 30 mortes por 10...0 mil habitantes, em 1998, para 52,9, em 2008. Nesse período, o número total de homicídios registrados no país cresceu 17,8%, ao passar de 41,9 mil para 50,1 mil.

De acordo com o autor da pesquisa, Julio Jacobo, os homicídios são responsáveis por 39,7% das mortes de jovens no Brasil. O estudo aponta que as taxas mais elevadas, acima de 60 homicídios em cada grupo de 100 mil jovens, estão na faixa dos 19 aos 23 anos de idade.

– O jovem morre de forma diferente na atualidade. A partir da década de 1980, houve um novo padrão de mortalidade juvenil –, destacou o pesquisador.

Em alguns Estados, a morte de mais da metade de jovens foi provocada por homicídios. Alagoas é o Estado que tem a taxa de homicídio juvenil mais alta do país (60,3), seguido pelo Espírito Santo (56,4), por Pernambuco (50,7), pelo Pará (39,2) e Amapá (34,4).

Segundo Jacobo, os índices de homicídio nas capitais e regiões metropolitanas tiveram uma queda de 3,1% entre 1998 e 2008. No entanto, houve um crescimento considerável das taxas no interior do país.

– Chamamos isso de interiorização da violência. A partir de 2003, ocorreu uma queda das taxas de homicídios nas capitais, no entanto, as taxas de homicídio no interior estão crescendo assustadoramente.

Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esse quadro de violência entre jovens no país exige das autoridades públicas uma profunda reflexão.

– Isso coloca sobre os nossos ombros desafios, aos quais temos que responder com integração e superação de obstáculos, para que possamos ter uma política nacional de combate à violência que surta efeitos.

Cardozo anunciou que vai desenvolver um sistema de informação que mostre o mapa da violência em tempo real.

– Apesar de todo esforço dos pesquisadores, as bases de dados disponíveis são de 2008. Temos uma defasagem de três anos. Não temos uma situação atualizada em tempo real do crime. É impossível ter uma ação de segurança pública sem informação.

Segundo ele, a política de repasse de verbas aos estados será condicionada a esse sistema.

– A ideia é que isso seja transparente, ou seja, que a sociedade possa acompanhar em tempo real onde acontecem os crimes. 

- Veja abaixo versao em pdf completa:

http://portal.mj.gov.br/services/DocumentManagement/FileDownload.EZTSvc.asp?DocumentID{A641B2B0-AFE4-42B3-8C3F-38FCCA01E7E2}&ServiceInstUID={B78EA6CB-3FB8-4814-AEF6-31787003C745}

Jovens assassinados - José Eduardo Cardozo lança o Mapa da Violência no Brasil (foto: Agência Brasi

João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).

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Leitura, a base da Cidadania
"Dora é professora aposentada. Vive sozinha em um pequeno apartamento de classe média no Rio de Janeiro. Como o dinheiro é insuficiente, escreve cartas para analfabetos na estação Central do Brasil. Cobra R$ 1 pela redação e mais R$ 1 pelo envio. Via de regra, as histórias de vida que leva ao papel traduzem o desassosego e as esperanças de pessoas apartadas de suas famílias e de sua terra. E não resultam em comunicação, pois quase sempre terminam na lata do lixo. Ponto de partida de Central do Brasil (1998), filme de Walter Salles ganhador do Urso de Ouro em Berlim, a história de Dora (Fernanda Montenegro) e Josué (Vinicius de Oliveira), a quem ela socorre na busca pelo pai (...), espelha algumas questões centrais do acesso a leitura e ao letramento no Brasil." (Trecho do texto "Leitura - A grande travessia da Educação", Artigo de Rubem Barros, publicado na Revista Educação, nº 121, 05/2007)
Quando assisti "Central do Brasil" pela primeira vez senti o impacto que a produção apresentava enquanto elemento definidor de realidades de nosso país que muitos de nós, freqüentadores de cinemas, raramente conhecemos. Questões sociais e culturais emergiam da tela a partir do enfoque crítico e consciente de um privilegiado e sábio leitor da realidade chamado Walter Salles Jr. Não é a toa que o filme se tornou uma das referências do cinema brasileiro em nível mundial e que, de certa forma, alavancou a carreira de muitos outros cineastas dessa recente geração nacional de moviemakers.
Enquanto educador atuante e idealista, a imagem da professora Dora, com sua banquinha de cartas, posicionada estrategicamente na Central do Brasil, a "vender" o seu saber e a sua habilidade para escrever cartas para analfabetos que por ali circulavam foi deprimente e comprobatória de alguns importantes dados sobre o país.
O primeiro deles refere-se a desvalorização do trabalho dos professores no Brasil. A recente meta de base salarial nacional para os professores na casa dos R$ 950 (novecentos e cinqüenta reais) a ser atingida até 2010 já demonstra o quanto estamos distantes de uma realidade na qual a educação seja realmente considerada prioridade... Qualquer vendedor de cachorro-quente, manicure ou funcionário público que exerça funções de escriturário (ou cargos afins) ganha salários equivalentes a essa meta do governo federal...
Salários baixos não permitem atualização, estudo, pesquisa e maior comprometimento com a qualidade na educação. Para sobreviver, os professores assumem outros compromissos profissionais (dão aulas em várias escolas, vendem Avon, negociam tuppeware,...) e mal têm tempo de dar conta do básico em suas atividades nas escolas...
O segundo ponto marcante da produção de Walter Salles é o analfabetismo que obriga as pessoas na Central do Brasil a contratarem os serviços de Dora (pelos quais pagam e tem apenas parte do que lhes é prometido sendo cumprido, já que as cartas não são enviadas). Muitas foram as pessoas que me confessaram descontentamento com o fato de que o filme repercutia no exterior tendo grande número de espectadores... Diziam que essa imagem negativa do Brasil apresentada no filme pioraria ainda mais a já desgastada visão do país pelos estrangeiros...
O analfabetismo é uma realidade contundente em nosso país. Não há como negar esse fato. Até mesmo vários daqueles que foram alfabetizados tem dificuldade e desinteresse pela leitura e pelo conhecimento. O lugar comum em nosso país é a alienação e o conformismo. A educação de baixa qualidade que não permite aos nossos conterrâneos a plena aprendizagem da leitura de mundo preconizada por Paulo Freire nos condena a um eterno ostracismo entre as nações...
Não temos a consciência de que a educação constitui o elemento essencial da dignidade, do acesso ao trabalho, da criticidade e da inclusão política e social. Não entendemos que a leitura (das letras e do mundo) é a base da cidadania

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Esse Eça!

Ler na minha infância não foi uma busca pelo saber, e sim uma fuga para me divertir e sonhar. Por Pedro Bandeira. Foto: Valeria Gonçalvez/AE
Talvez por ter nascido sem pai, talvez por ter sido um menino solitário, talvez porque ainda não havia televisão nem video-game, ou talvez porque fosse mesmo tímido, logo que pude decifrar as “formiguinhas pretas”, meu lazer passou a ser a leitura. Nada de “estudo”, nada de “busca do saber”. Ler para sonhar, para sentir-me na pele dos protagonistas, para me divertir mesmo. Quanto dessas leituras habita ainda em mim!
Mas, pulando Lobato e os queridos autores de literatura juvenil, lembro-me de O Suave Milagre, do escritor português Eça de Queirós. Que impacto! Eu lia e relia o conto, lágrimas, frissons, emoções que acredito nunca mais ter conseguido sentir ao ler um texto. É certo que a forte educação católica que eu recebia deve ter ajudado. Mas, mesmo depois de abandonada essa formação, O Suave Milagre continua como uma das minhas narrativas favoritas. Que conto! Esse Eça!
O impacto da história do menino miserável e aleijado que deseja ver Jesus despertou-me a vontade de conhecer outras histórias daquele escritor. Na biblioteca da escola, descobri um livro com mais contos seus e adorei O Tesouro, A Aia, O Defunto. Na ocasião, o interesse por livros de suspense, mistérios e crimes já tinha sido despertado, e ouvi falar que aquele fantástico português escrevera um livro chamado O Crime do Padre Amaro. Ah, devia ser demais! Um crime cometido por um padre!
Minha mãe não tinha posses além de seu imenso amor. De qualquer modo, sonhar era barato e eu costumava escrever num caderno uma lista de “coisas que eu quero”. A lista começava com o item “Livros”, onde registrei, em primeiro lugar, O Crime do Padre Amaro. Certa vez um tio abriu meu caderno e lá descobriu a lista. E fez um escândalo!
Como podia eu adivinhar que o tema de O Crime do Padre Amaro não era assim tão suave como o milagre feito por Jesus para atender à esperança do pobre menino aleijado? Hoje, O Crime do Padre Amaro é indicado como leitura obrigatória para vestibulares e milhares de jovens mergulham na tão bem descrita paixão do Padre Amaro pela linda Amélia. Que história! Tão logo pude distanciar-me do controle familiar, devorei o livro. Com ele vieram outros. Ah, esse Eça!
Pedro Bandeira é escritor infanto-juvenil, entre os quais O Dinossauro Que Fazia Au-Au, A Droga da Obediência e O Fantástico Mistério da Feiurinha

Notas sobre Serra, Dilma, Aécio, Polícia Federal, entre outros

A coluna Andante Mosso, de nosso editor carioca, publicada na edição 635 de CartaCapital
Farsa 1
José Serra pegou carona na situação da Líbia para espalhar, no Twitter, o terror político contra os adversários. Lula é o alvo. Foi transformado em amigo de Kaddafi, um ditador chamado outrora de “O louco de Trípoli”. O reingresso de Serra no cenário, após a derrota eleitoral de 2010, tem sido um desastre. Teve um artigo e uma entrevista criticados, surpreendentemente, pelos seus próprios aliados. O ex-candidato tucano parece ter olvidado sua cálida recepção ao vice de Kaddafi, Ashamikh, quando governador de São Paulo.
Farsa 2
Em 2009, entretanto, no governo de São Paulo, Serra recebeu amistosamente, como era devido, o vice-primeiro-ministro da Líbia. Imbarek Ashamikh anunciou a disposição do governo Kaddafi de investir no Brasil muitos milhões de dólares. Esta é apenas mais uma prova de que Serra se desnorteou desde que, em campanha eleitoral no Rio, recebeu uma pancada na cabeça proveniente do impacto
de uma bolinha de papel. A consequência percebe-se agora: a vítima sofreu traumatismo moral.
Mineirismo
Dilma governa em silêncio. Em março, as primeiras pesquisas de opinião pública dirão o que pensa o brasileiro sobre o governo dela. A oposição, como se sabe, está inquieta. No fim de dezembro de 2010, pesquisa CNT/Sensus mostrou que 70% tinham expectativa positiva na soma do “ótimo” (27,7%) com o “bom” (41,5%).
Silêncio da caserna
A Operação Guilhotina realizada pela Polícia Federal, no Rio, prendeu policiais civis e militares e investiga agora se foi a própria polícia que matou, em 2010, o sargento do Exército Volber Roberto. Um relatório do Exército, produzido em 2006, ao qual o colunista teve acesso, mostra que os militares tinham informações sobre o comportamento criminoso do sargento. “(Ele) recolhe dinheiro de bancas do jogo do bicho” e “trabalha intermediando negociações entre criminosos e policiais.” O relatório sugere que o sargento deveria ser excluído do Exército diante da gravidade dos dados levantados. Não se sabe a razão dos superiores dele terem preferido abafar a história.
A flor e o espinho
Já brotaram espinhos na relação entre o senador Aécio Neves e o governador mineiro, Antonio Anastasia, onde, antes, havia somente flores.Anastasia não manteve o secretário de Esportes, Alberto Rodrigues, que Aécio nomeou apenas seis meses antes de deixar o governo.Era para Rodrigues ficar.
Maus hábitos
Os dias de carnaval, principalmente no Rio de Janeiro, expõem um dos aspectos dos costumes existentes no Brasil: fazer xixi na rua. O hábito nem é apenas resultado de urgência do consumo de cerveja nem é recente como se supõe, conforme testemunha a aquarela do francês Jean-Baptiste Debret, integrante da Missão Artística de 1816, oito anos após o desembarque de dom João VI no País. Não é nem mesmo “coisa de pobre”, como se costuma dizer, como desmente o ilustre fidalgo da gravura que se alivia da pressão da bexiga, sem constrangimento, protegido do sol pelo guarda-chuva sustentado pelo escravo.
História
De volta aos desaparecidos
Volta à cena, pela undécima vez, a questão dos desaparecidos durante a ditadura, iniciada em 1964, com a deposição do presidente João Goulart. O Ministério Público Militar Federal, no Rio, vai investigar o desaparecimento de cerca de 40 presos políticos que entraram e não saíram de unidades militares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, onde foram, provavelmente, assassinados. Renova-se a esperança dos familiares de cumprir o ritual de enterrar seus mortos e, quiçá, identificar os responsáveis pelos crimes. Também pela undécima vez entram em julgamento informal as atrocidades cometidas durante os anos de chumbo, entre as décadas de 1970 e 1980, apesar da Lei da Anistia que protegeu os algozes fardados. “Esta é uma página da história do Brasil que não foi virada”, diz o advogado Wadih Damous, presidente da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil. Vai se chegar, em algum tempo, a meio século dessas ocorrências. O movimento de agora prova que a história não é como o lixo que se joga para baixo do tapete, para que o ambiente pareça limpo.

O que falar de Dilma?

Pelo que parece, a “grande imprensa” vai passar quatro anos a se remoer. Achava que a presidenta seria cópia piorada de Lula. Dá-se o caso que, neste início de governo, ela surpreendeu a mídia. Exatamente no que menos
se esperava: está fazendo, desde o primeiro momento, o governo dela

É engraçado ler nossa “grande imprensa” nos dias que passam. Seus colunistas e comentaristas vivem momentos difíceis, dos quais tentam escapar com saídas cômicas.
A raiz de seus problemas é que não sabem como lidar com Dilma Rousseff. Talvez achassem que seu governo seria óbvio. Que ela seria uma personagem que conseguiriam explicar com meia dúzia de ideias prontas.
Imaginavam, talvez, que o compromisso que ela assumiu com a continuidade do trabalho de Lula faria com que ficasse de mãos atadas. E, quando ela confirmou vários ministros e auxiliares do ex-presidente na sua equipe, devem ter tido certeza de que suas expectativas se confirmariam.
Achavam que Dilma seria uma cópia carbono de Lula. Piorada, naturalmente, pois sem sua facilidade de comunicação e carisma. Estava pronta a interpretação do novo governo: na melhor das hipóteses, uma repetição sem brilho das coisas que conhecíamos. Para quem, como nossos bravos homens e mulheres da “grande imprensa”, achou que o governo Lula havia sido uma tragédia, o de Dilma seria uma farsa. Como dizia o velho Karl Marx, quando a história se repete, é isso que acontece.
Dá-se o caso que, neste início de governo, Dilma os surpreendeu. Exatamente naquilo que menos esperavam: está fazendo, desde o primeiro momento, o governo dela.
Não há sinal mais evidente que a mudança que experimentou a parcela do ministério que manteve. Ficaram parecidos com os novos. São ministros dela e não ex-ministros de Lula.
Na verdade, esse é apenas um sintoma de que, em pouco mais de um mês, o governo Lula virou passado. Algo que era difícil antever aí está. Em grande parte, porque Dilma ocupou seu lugar, deixando claro que não é igual ao antecessor.
A “grande imprensa” brasileira estava preparada para essa hipótese, mesmo que a achasse improvável. Era o cenário da crise entre criador e criatura, tão frequente na política, que vem na hora em que o “poste” se rebela contra quem lhe deu vida. Não era pequena a torcida em favor desse desfecho: Dilma desentendendo-se com Lula, este aborrecido, ela enciumada, ele se sentindo traído, ela sozinha no Planalto.

Não é isso o que está ocorrendo. Lula não parece achar errado que Dilma tenha se sentado na cadeira que ele ocupou por oito anos e começado a governar desde o primeiro dia.
A frustração de perceber que quase nada do que imaginava está se verificando tem levado a “grande imprensa” a atitudes patéticas. Não há maior que a recusa em aceitar a decisão de Dilma de ser tratada como presidenta.
A insistência dos “grandes veículos” em só designá-la como presidente é pueril. Na língua portuguesa, as duas palavras existem, o que faz com que qualquer uma possa ser empregada. Se Dilma escolheu uma, que argumento justificaria negar-lhe o direito de usá-la?
É provável que os historiadores do futuro achem graça da implicância de nossos “grandes jornais”. Seu consolo acabou sendo pequeno: o que lhes resta é pirraçar, bater pé e chamá-la “presidente”.  Um dia, quem sabe, farão como os jornalões argentinos, que acabaram respeitando a mesma opção de Cristina Kirchner (os jornais chilenos, mais educados, nunca recusaram a prerrogativa a Michelle Bachelet).
Nesta semana, nossos vibrantes “grandes jornais” passaram a achar ruim que Dilma houvesse feito uma foto colorida para acrescentar à galeria dos presidentes da República. Queriam que fosse em branco e preto, talvez por picuinha. Sugeriram que ela quer “aparecer demais”.
E assim vamos. Pelo que parece, a “grande imprensa” vai passar quatro anos se remoendo.
Por: Lenilso Luis da Silva
É inegável o avanço do marketing na estratégia de conquistar corações e eleitores para o projeto político de diferentes correntes ideológicas. Na prática, o marketing tem por objetivo satisfação das necessidades dos eleitores apresentando propostas que atraem e seduzem as pessoas a acreditar naquilo que elas mais desejam e precisam.
Em 2004 o atual ocupante do cargo de prefeito municipal, João Paulo Karam Kleinubing (o filho) utilizou do marketing para impulsionar o sentimento de mudança (Blumenau Forte de Novo), construiu a idéia de que Blumenau precisava ser forte de novo, venceu rogando o nome do Vilson Kleinubing (o Pai). Estampou a imagem de menino bom, o filho que queria a chance de continuar o legado deixado pelo pai (com a palavra o Victor Sasse herdeiro da herança maldita do pai, que usou Blumenau como trampolim para ser Governador/Senador). Vencida as eleições João Paulo Karam Kleinübing (o filho), rasga o plano de governo e começa a gerenciar a cidade como se fosse uma caixinha de objetos pessoais. Instaura um governo antipopular. Fecha a PROMENOR, acaba com Domingo Livre, interrom pe os programas sociais, termina com a isenção de IPTU aos aposentados, o esporte, cultura deixam de ser para todos e, passa a ser para alguns, assédio moral vira prática constante aos servidores públicos, incha a prefeitura com apadrinhados políticos, abandona os bairros, creches, médicos, exames viram artigo de luxo, abafa pedidos de CPI e até simples serviços de manutenção como pintura de faixas de pedestre só são garantidos com a intervenção do judiciário. Isso só para exemplificar a balbúrdia administrativa e a má gestão que decorreu por 4 anos. Transformando Blumenau que era referência em políticas publicas em uma cidade marcada pela incompetência, descaso e improviso.
Mas o filho (João Paulo Karam Kleinubing), que em 2004 foi cuspido pelo  então governador Luiz Henrique da Silveira ao proferir a famosa frase “Temos que acabar com o Pai, com o filho e com o espírito que não é santo”, referindo-se a família Kleinubing, virou aliado do exterminador do futuro. O Luiz de Joinville, nascido na Blumenau, num golpe politiqueiro, abraça o pupilo que ele queria acabar.. O príncipe loiro da praia da Daniela (Florianópolis sua terra natal) foi à reeleição. Como um discípulo do marqueteiro do governo nazista de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, repediu mentiras, renovou falsas promessas e expectativas. Aquilo que ele não construiu, não institui, não fez, mas, mudou de nome, assumiu como dele, tudo sordidamente arquitetado pelo s seus secretários, Marios, Elizabetes, Valfredos, Marlenes a maioria nunca prestou concurso publico, estão lá de pára-quedas servindo a interesses partidários em uma relação promiscua.
Blumenau ainda mais forte, essa era a marca da sua campanha. O prefeito que institui o desgoverno desejava ele ainda mais forte. Sob a ilusão imaginária e subjetiva do marketing, a mentira venceu! João Paulo Karam Kleinubing (o filho) assume uma postura ainda mais deplorável, prepotente e arrogante em seu segundo mandato. Pinta-se dono da cidade, mesmo dando expediente em Florianópolis, na tão famosa e querida Praia da Daniela. Agora com o apoio irrestrito do seu fiel escudeiro, deputado estadual Jean Kuhlmann. Como um castigo pelo resultado da eleição Blumenau sofre sua prior catástrofe climática (novembro de 2008), os morros vem a baixo e a água invade as casas. E o prefeito? Em viagens internacionais, com férias intermináveis. Tudo certo? Não! A incompetê ncia forte de novo mostra sua cara: Projetos mandado errado pra Brasília, roubo de donativos, abrigos aos moldes dos Centros de Concentração Nazista e trapalhadas de todos os jeitos e gostos. O caos não dará trégua mais uma vez e forte de novo.
Com a capacidade de raciocínio de um caracol, o prefeito engana a população, alia-se ainda mais forte ao poder econômico da cidade e a alguns meios de comunicação. O silencio paira. Os desvios e abusos se multiplicam e o povo sofre forte de novo. João Paulo Karam Kleinubing (o filho) se saiu pior que esperávamos, (O pai) Vilson Kleinubing, de longe não iria se orgulhar, a educação está paralisada, a saúde não progrediu, os projetos não saíram do papel, a segurança pública piorou, as suspeitas de corrupção avançou. O mais dramático é saber que essa estratégia de marketing perverso vai nos fazer sofrer ainda por mais dois anos. Quem viver verá.
Leia até o final, depois recolha o queixo do chão e comece a chorar. É nas mãos de pessoas assim que está o tribunal guardião das Leis Federais no país. 
A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).
O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.
O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.
O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.
O motivo da demissão?
Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.
A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.
Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.
Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.
Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.
Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.
Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.
“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.
De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.
Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.
O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."
Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral. 
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Viu só?
Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido?
Ok, isso também saiu no blog do Noblat.

Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ

Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).
Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.
Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.
“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.
Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.
“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.
No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.
À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.
Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

 

NOTICIA

 

    Reforma Poítica: Comissão será instalada no Senado


    A principal medida de mudança do sistema político-eleitoral brasileiro, a reforma política, volta à pauta do Congresso Nacional. Em pronunciamento na primeira sessão legislativa do ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou que as mudanças necessárias no sistema representativo do país serão temas prioritários na sua gestão. Duas semanas após a declaração da presidenta, o Senado irá instalar, no próximo dia 22, uma comissão especial que será encarregada de elaborar um projeto de Reforma Política para o país.
    Para o deputado Raul Pont, é muito importante que ainda neste ano seja votada uma proposta de reforma. “Já no governo Lula foi enviado um conjunto de projetos de lei sobre o tema, porém as propostas não foram à votação. Atualmente, nos encontramos no primeiro ano do terceiro mandato do PT na presidência. É um momento propício para que possamos tornar realidade um novo sistema político-eleitoral”, afirma Pont.
    Segundo o parlamentar, não é exagero afirmar que o conjunto de medidas contempladas pela reforma corresponde a uma revolução nos costumes partidários e eleitorais, permitindo, num curto espaço de tempo, uma grande mudança nas relações políticas da sociedade. “Temos um dos mais anacrônicos e antidemocráticos sistemas eleitorais e sua reformulação é algo que se impõe há décadas para a construção de uma sociedade moderna e democrática”, declara.
    Os desafios da reforma
    Nos últimos anos, vários projetos versando sobre a mudança do sistema vigente estiveram em debate na Câmara e no Senado, diversas comissões especiais se formaram para estudar a viabilidade da fusão de propostas, mas nenhuma destas iniciativas resultou em uma reforma estrutural. "Enquanto o Congresso protelar a discussão, o sistema atual continuará distorcendo o papel partidário. Os partidos, ao invés de serem responsáveis pela indicação, eleição e controle dos eleitos, transformam-se em siglas de aluguel e aglomerados sem programa nem ideologia", opina Pont. Segundo ele, a aprovação de mudanças como o financiamento público de campanha, a adoção do voto em lista pré-ordenada, a ampliação da participação feminina no âmbito político, o fim das coligações proporcionais e a fidelidade partidária, irão criar as condições para uma grande e profunda transformação política no Brasil. O deputado ainda salienta que o voto em lista fechada e o financiamento público são irmãos siameses. “Não se pode ter um financiamento público que não seja exclusivamente aos partidos, para efeito de fiscalização e controle”, fala Pont.
    Mobilização
    Para Raul, o tema da reforma será a grande pauta política em 2011. "Para que possamos deflagrar essa revolução nos costumes partidários e eleitorais, é necessária uma grande mobilização para criar pressões suficientes junto ao Congresso e ao Senado para que a reforma política seja votada ainda este ano. Vamos divulgar e transformar essa mobilização em força consistente para fortalecer a democracia brasileira", convoca o petista. Segundo Pont a reforma política vai muito além de uma mera reforma eleitoral, e deve ter um conteúdo democrático e republicano com o objetivo de radicalizar a democracia política e eleitoral. "Devemos abrir este debate internamente no PT, organizar um diálogo com os outros partidos, disputar os movimentos sociais e esclarecer o conjunto da sociedade sobre as posições envolvidas e a importância desta luta. Precisamos afirmar a soberania popular na reforma política e a sua expressão máxima: o voto e a participação popular", declara.
Faltam 13 professores na escola
Jornal Metas - SC
Professores retornaram às salas de aula nesta terça-feira, porém alguns pais decidiram na mandar seu Professores retornaram às salas de aula nesta terça-feira, porém alguns pais decidiram na mandar seu / Foto: Jornal Metas
As aulas na Escola de Educação Básica Frei Godofredo, bairro Sete de Setembro, retornam ao normal a partir desta quarta-feira. Normal para cerca de 70% dos alunos, pois os outros 30% devem continuar sem professores nesta semana. A falta de funcionários no quadro docente gerou um protesto de pais e professores que resultou numa paralisação de três dias.
A paralisação começou na sexta-feira e foi motivo de uma assembleia da APP (Associação de Pais e Professores) na segunda-feira à noite. Cerca de 150 pais estiveram na escola e conheceram a realidade da instituição. Faltam 13 professores no Ensino Fundamental e Médio, o que corresponde a cerca de 30% dos alunos. O déficit ainda somou a uma notícia que a diretora seria destituída, assunto já resolvido, gerando o protesto dos funcionários.
Responsáveis por um comunicado que interrompeu as aulas na quinta-feira, os professores decidiram retornar a sala de aula a partir da terça-feira. Porém, muitos pais decidiram manter o protesto e não levaram os filhos à escola, deixando a normalização para quarta-feira. A maioria das salas ficaram vazias na terça pela manhã e os alunos continuavam com dúvidas sobre o calendário letivo.
“Os alunos que vieram na terça-feira tiveram aulas. Todos foram atendidos. Mas muitos pais não levaram e mantiveram o que estava escrito no comunidado da semana passada: aula só na quarta”, comenta a coordenadora Sandra Luiza Wanzuit. “O importante é que a escola está aberta e os alunos estão dentro das salas aprendendo”, resume a diretora Viviana Maria Schmitt dos Santos.
O presidente da APP, Hamilton Graf, foi um dos pais que defendeu a manutenção do protesto até quarta-feira, independente da posição dos professores de voltarem para as salas de aula. Para ele, todo o manifesto deve servir para alertar as autoridades a não deixar mais faltar funcionários nas escolas no começo do ano, uma prática corriqueira.
“Todo ano eles dizem que a situação vai melhorar, mas isso nunca ocorre. As aulas acabam no começo de dezembro e só recomeçam em fevereiro. São dois meses para eles tomarem atitudes e impedir que as salas fiquem sem professores. Nós sabemos que ocorrem intervenções políticas nas escolas, isso precisa ser reduzido”, afirma.
Graf ainda questionou a segurança das crianaças e adolescentes na falta de professores: O que eles fazem? Nada. O aluno vai para a escola e não tem nehum responsável na sala. O que pode acontecer? Ele vai ficar na sala? no pátio? na rua? Onde fica a segurança?

SDR esteve na escola sexta-feira
A gerente de Educação Simone Malheiros e o secretário de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Raimundo Mette, estiveram na Escola Frei Godofredo na última sexta-feira para negociar com os professores. Mette admitiu a falta de professores na rede estadual e informou que mais uma etapa da seleção de ACTs (Admissão por Contrato Temporário) ocorrerá nesta semana.
Já Simone Malheiros negou que a Secretaria de Desenvolvimento Regional tivesse destituído Viviana da direção do colégio, motivo que teria sido a gota d’água para a paralisação.
A gerente admitiu que a falta de funcionários no quadro de docentes ocorre em todo o Estado, inclusive em outras escolas de Gaspar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Bem-vindo ao Portal de Turismo do Município de Gaspar

A cidade recepciona quem chega ao Vale do Itajaí com muitas atrações. As culturas dos imigrantes alemães, italianos e açorianos reservam aos visitantes uma imersão nos tempos da colonização, promovendo um encontro com a verdadeira vida no campo. Diversas propriedades são abertas ao turismo, mostram seus processos produtivos e comercializam produtos, desde derivados de leite, melados e doces, até aves, como o marreco.

Nas terras antes habitadas pelos índios Xoklengs, a paisagem dá condições à prática de esportes radicais, à pesca da truta e à contemplação da natureza. Gaspar é bem desenvolvida turisticamente - oferece hotéis, pousadas, hotéis-fazenda que totalizam 780 leitos e todo o tipo de serviço de apoio. É o corredor que leva às cidades de Camboriú, Itajaí, Blumenau e Brusque. Os parques aquáticos ficam lotados no verão, quando o calor forte da região pede um refresco nas horas de lazer.

O município também sabe fazer festa. Além das tradicionais, como a Italiana, a de São Pedro e o Rodeio Crioulo, campeonatos de aerodelismo, jeep cross, o festival do parapente e a Expo Gaspar mudam a rotina local durante o ano. O festival de inverno da cidade é uma atração bastante conhecida na região. A economia de Gaspar é centrada no comércio, turismo e agricultura, com destaque para o cultivo do arroz.

Impasse cancela aulas no Frei Godofredo nesta sexta-feira
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Um bilhete avisando que a escola Frei Godofredo não teria aulas nos dias 11, 14 e 15 de fevereiro pegou muitos pais de surpresa nesta quinta-feira. O cancelamento das aulas foi motivado pela mudança repentina na direção da escola e pela falta de professores para lecionarem para os mais de 1400 alunos do educandário.

A decisão de cancelar as aulas foi tomada pelo Conselho Deliberativo da escola, que pretendia chamar a atenção da Secretaria de Estado da Educação para as dificuldades que o Frei Godofredo estava enfrentando.
A ideia do Conselho deu certo e na tarde de ontem, dia 10, depois de passar três dias afastada, a diretora Viviana Maria Schmitt dos Santos retornou para a escola, que desde o início da semana estava sem diretora. “Recebi a orientação de que eu ainda era diretora e deveria retornar. Agora vamos reorganizar a escola. Nesta sexta-feira ainda não teremos aulas, mas na segunda e terça-feira todos os alunos devem vir, pois teremos aulas normalmente”, explica Viviana.

Apesar de ter solucionado o impasse com relação à direção da escola, a falta de professores ainda é uma realidade no Frei Godofredo. Das 15 turmas de primeiro a quarto ano, cinco estão sem professores e para as turmas de Ensino Médio e Fundamental faltam professores de filosofia, matemática, física, artes, química e inglês.

O presidente do Conselho Deliberativo, professor Evaristo Luiz Ludwig, explica que das cinco turmas de primeiro a quarto ano que estão sem professores, duas precisaram ser dispensadas e ex-alunas voluntárias estão cuidando das crianças que os pais não têm com quem deixar e que vão até a escola mesmo sem ter aulas.

Tatilene Pereira é uma destas ex-alunas. Formada no ano passado, a jovem atendeu ao apelo da direção da escola e está indo todos os dias ajudar a cuidar dos pequenos que estão sem supervisão de um profissional. “Acho uma pena isso, pois prejudica as crianças. Adoro esta escola e por isso estou aqui, para ajudar”, afirma a garota.


O que diz a Gerência de Educação

A falta de professores é justificada pela gerente regional de Educação, Simone Malheiros, devido à falta de professores na primeira chamada. “A primeira chamada de professores que fizemos não contemplou todas as vagas. Teremos uma segunda chamada entre os dia 14 e 18 e aí acreditamos que todas as escolas terão seu quadro de professores preenchidos”, explica.

Além do Frei Godofredo, a escola Frei Policarpo, no Belchior, também está com falta de muitos professores em seu quadro. As demais instituições de ensino mantidas pelo Estado em Gaspar afirmam que faltam apenas poucos educadores e que devido a uma escala feita pelos professores efetivos estão conseguindo manter as aulas normalmente.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Contra factos não há argumentos. Nem a oposição brasileira consegue contestar os números abaixo.
Dizem que um actor de cinema foi o melhor presidente americano. Agora um impreparado é o melhor presidente brasileiro.
Lula deixou o cargo com uma adesão de 83% do eleitorado !!  
  
PORTUGAL PRECISA URGENTEMENTE DE UM ANALFABETO e também de petróleo.



 
Publicado na revista "The Economist" - Lula, o analfabeto!

 

 
Itens
  Nos tempos de FHC  
(Fernando Henriques Cardoso) 
  Nos tempos de LULA
·         Risco Brasil
·         2.700 pontos
·         200 pontos
·         Salário Mínimo
·         78 dólares
·         210 dólares
·         Dólar
·         Rs$ 3,00
·         Rs$ 1,78
·         Dívida FMI
·         Não mexeu
·         Pagou
·         Indústria naval
·         Não mexeu
·         Reconstruiu
·         Universidades Federais Novas
·         Nenhuma
·         10
·         Extensões Universitárias
·         Nenhuma
·         45
·         Escolas Técnicas
·         Nenhuma
·         214
·         Valores e Reservas do Tesouro Nacional
·         185 Bilhões de Dólares Negativos
·         160 Bilhões de Dólares Positivos
·         Créditos para o povo/PIB
·         14%
·         34%
·         Estradas de Ferro
·         Nenhuma
·         3 em andamento
·         Estradas Rodoviárias
·         90% danificadas
·         70% recuperadas
·         Industria Automobilística
·         Em baixa, 20%
·         Em alta, 30%
·         Crises internacionais
·         4, arrasando o país
·         Nenhuma, pelas reservas acumuladas
·         Cambio
·         Fixo, estourando o Tesouro Nacional
·         Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
·         Taxas de Juros SELIC
·         27%
·         11%
·         Mobilidade Social
·         2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
·         23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
·         Empregos
·         780 mil
·         11 milhões
·         Investimentos em infraestrutura
·         Nenhum
·         504 Bilhões de reais previstos até 2010
·         Mercado internacional
·         Brasil sem crédito
·         Brasil reconhecido como investment grade
 
 É pouco ou quer mais?
 
FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o governador de São Paulo José Serra entende de economia. Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; que não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos (USA).

Lula, o "analfabeto", que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade.
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis.
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8.
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos  .
Lula, que não entende de mulher nem de negro,
colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou - se ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar
de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre.
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual.
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação dire C ta com Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe
interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não
entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.

Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
Alem de receber o premio de estadista GLOBAL

Pense: O que faria este homem, se entendesse de alguma coisa...???
 
NÃO NOS FALTA, A DIRIGIR PORTUGAL, UM ANALFABETO???

É QUE SÓ TEMOS ENGENHEIROS E DOUTORES...