segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Segunda-feira, 31 de janeiro de 2011 às 7:05  

Encontros com a presidenta da Argentina e mães e avós da Praça de Maio

Agenda presidencial
As presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner (Argentina) se encontram, nesta segunda-feira (31/1), na Casa Rosada, sede do governo argentino em Buenos Aires. A presidenta Dilma, segundo agenda de trabalho, faz sua primeira viagem internacional àquele país parceiro do Brasil.
A agenda da presidenta informa que o embarque para Buenos Aires será às 9h. Às 11h (horário local, uma hora a menos em relação ao horário de Brasília), a chegada na Base Aérea de Buenos Aires.
De lá, a comitiva da presidenta Dilma desloca-se até a Casa Rosada, onde ocorre a primeira reunião privada com a presidenta Kirchner. Minutos depois, o encontro com as mães e avós da Praça de Maio.
Em seguida, reunião ampliada, no Salão Mujeres, no mesmo palácio, e assinatura de atos. Ao término, as duas presidentas fazem declaração à imprensa e, do local, se deslocam para o Palácio San Martin, onde será oferecido almoço. Após compromissos na capital argentina, a presidenta Dilma retorna para o Brasil
Domingo, 30 de janeiro de 2011 às 6:37   (Última atualização: 30/01/2011 às 06:40:35)

Brasil e Argentina têm responsabilidade para que a América Latina amplie presença e ação no cenário internacional


A presidenta Dilma Rousseff durante entrevista a jornalistas 
de três periódicos da Argentina. Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR
A importância de reforçar a parceria entre Brasil e Argentina e, deste modo, sinalizar aos demais países da América Latina que é possível ter mais presença e ação no cenário internacional levou a presidenta Dilma Rousseff a decidir que a primeira viagem internacional fosse para a Argentina. Essa explicação foi colocada em entrevista aos jornalistas dos três importantes jornais daquele país:La Nacion, Clarín, Página 12. Além disso, a presidenta Dilma assegurou que terá uma “relação extremamente próxima” com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner:
“O Brasil e a Argentina podem fazer isso, e podem fazê-lo de forma mais efetiva quanto mais próximas nossas economias se articulam e se desenvolvam e criem laços em que ambos os povos ganhem com essa aproximação, em matéria de desenvolvimento econômico, de desenvolvimento tecnológico, de melhoria das condições de vida do povo brasileiro e argentino.”

A seguir os principais trechos da entrevista concedida pela presidenta Dilma Rousseff aos jornais argentinos La Nacion, Clarín e Página 12.

A importância da mulher na quebra de preconceitos
“Olha, eu acho uma coisa a ser comemorada, porque eu acho que os dois maiores países aqui, do Cone Sul, estão dando uma demonstração que as suas sociedades evoluíram no sentido de superarem o tradicional preconceito que existia contra a mulher. Veja que são sociedades que têm essa evolução no Sul, no Sul do mundo. E, para mim, é algo bastante significativo que também aqui nós tenhamos esse exemplo, que foi a eleição de um índio, na Bolívia, e de um metalúrgico antes mim aqui, no Brasil. Então, eu acredito que a América Latina, ela está dando um exemplo para o mundo de que certos preconceitos, certos bloqueios econômicos e sociais estão sendo superados. Eu acho que representa uma maior democratização das nossas sociedades e dos nossos países. E acredito que a presença da mulher aqui vai significar também a possibilidade de que em outros países da América Latina, como nós já tivemos, no Chile, a presidenta Bachelet, nós tenhamos também outros países em que a mulher seja eleita.”
Relação Brasil e Argentina

“Eu pretendo ter uma relação extremamente próxima com a presidenta Kirchner. Eu pretendo ter essa relação, primeiro, porque o Brasil e a Argentina, eu acho que são os países que têm responsabilidade, perante o conjunto da América Latina, de fazer com que a nossa região seja cada vez uma região com presença e ação no cenário internacional. O Brasil e a Argentina podem fazer isso, e podem fazê-lo de forma mais efetiva quanto mais próximas nossas economias se articulam e se desenvolvam e criem laços em que ambos os povos ganhem com essa aproximação, em matéria de desenvolvimento econômico, de desenvolvimento tecnológico, de melhoria das condições de vida do povo brasileiro e argentino.” 


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