quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

10/02/2011 - 16h52

Resolução do PT prega defesa de Lula contra 'direita'


O diretório nacional do PT aprovou nesta quinta-feira uma resolução dizendo que a defesa da personalidade política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é fundamental para o projeto de poder do partido.
"Desvalorizar as profundas mudanças ocorridas no país nestes últimos anos e desconstruir a liderança política de Lula são essenciais para o plano da direita brasileira de voltar ao poder e interditar nosso projeto estratégico", afirma um dos 26 itens aprovados.
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O partido, que comemora 31 anos hoje, afirma que espera um governo de continuidade com Dilma Rousseff. Para o PT, seu projeto está inconcluso e Dilma está preparada para conduzir essa segunda fase.
"O governo Lula construiu, no imaginário nacional e na vida real do povo brasileiro, um símbolo político de inegável valor: que é possível gerar um modelo de inclusão social como instrumento de desenvolvimento e soberania com nova inserção mundial."
O diretório também defende a manutenção da política econômica de Lula.
"No centro dessas reivindicações está a meta de eliminar pobreza absoluta, objetivo maior para lograr uma efetiva democracia econômica e social."
Apesar disso, o PT diz que é preciso baixar os juros e fazer uma reforma tributária.
De acordo com a resolução, o PT deve ser a principal base de apoio do governo. A legenda também defende critérios programáticos para a participação dos outros partidos.
"A unidade da base de sustentação do governo supõe que todos os partidos tenham acesso às responsabilidades da administração. Mas esta participação se fará sempre em base a grandes orientações programáticas e a critérios de capacidade política e técnica e da probidade dos indicados."
A resolução fala de uma nova aproximação com os movimentos sociais.
"A defesa do nosso projeto estratégico de mudar o Brasil e da autonomia dos movimentos sociais são os pilares deste relacionamento", diz o documento, que ainda trata de questões internacionais como as manifestações no Oriente Médio

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