Por um grande amor
Quando me falta o riso, vejo em ti a graça
Quando me falta a vontade, vejo em ti a missão
Quando sopra forte a tempestade, és farol a guiar-me
Quando digo que não quero, és vontade, desafio
E se machucam-me as asas, arrasta-me tu até as alturas
Voando, atravessando o vento, almejando-te , mesmo lento…
Se nos corrompem, sou grito silencioso
Pois ainda é tempo, de calar-se, omitir-se, esconder-se no medo
Quando canso, és vida nova
Quando choro, és o alento
Quando duvido, temo e receio, como a certeza absoluta tu és o mandamento
Quando oro, estás nas palavras
E se há um Deus, este é prova
De um amor mágico , coelho e cartola
Se de nós riem, sou palhaço
Faço contigo, da escola, um picadeiro
E de vermelho, pinto nosso nariz…
Quando sou silêncio, és doce melodia
E na melancolia, és alegria
Contagiante, diferente , simplesmente fascinante
Quando trancam-me as portas, és chave
E quando amordaçam-me a boca, és minha alma a gritar
Se nos contestam, és a prova, a testemunha
E eu, um advogado
Totalmente apaixonado
Quando impõem-nos os modismos, somos árvores
De profundas e fortes raízes
Que suportam, que alimentam, que esperam
Das profundezas das teorias
O alimento, a terra sadia
Se de mim têm dó, somente rio
Sim senhor, sou professor
Amante da educação
Meus alunos, minha vida, uma missão.
–
Escrito em 1998, em meu início de carreira.
Sidnei Werner Woelfer – Taió/SC
Professor pós-graduado em Letras – Português/Inglês/Espanhol
Quando me falta o riso, vejo em ti a graça
Quando me falta a vontade, vejo em ti a missão
Quando sopra forte a tempestade, és farol a guiar-me
Quando digo que não quero, és vontade, desafio
E se machucam-me as asas, arrasta-me tu até as alturas
Voando, atravessando o vento, almejando-te , mesmo lento…
Se nos corrompem, sou grito silencioso
Pois ainda é tempo, de calar-se, omitir-se, esconder-se no medo
Quando canso, és vida nova
Quando choro, és o alento
Quando duvido, temo e receio, como a certeza absoluta tu és o mandamento
Quando oro, estás nas palavras
E se há um Deus, este é prova
De um amor mágico , coelho e cartola
Se de nós riem, sou palhaço
Faço contigo, da escola, um picadeiro
E de vermelho, pinto nosso nariz…
Quando sou silêncio, és doce melodia
E na melancolia, és alegria
Contagiante, diferente , simplesmente fascinante
Quando trancam-me as portas, és chave
E quando amordaçam-me a boca, és minha alma a gritar
Se nos contestam, és a prova, a testemunha
E eu, um advogado
Totalmente apaixonado
Quando impõem-nos os modismos, somos árvores
De profundas e fortes raízes
Que suportam, que alimentam, que esperam
Das profundezas das teorias
O alimento, a terra sadia
Se de mim têm dó, somente rio
Sim senhor, sou professor
Amante da educação
Meus alunos, minha vida, uma missão.
–
Escrito em 1998, em meu início de carreira.
Sidnei Werner Woelfer – Taió/SC
Professor pós-graduado em Letras – Português/Inglês/Espanhol
Poema maravilhoso!!! Que saudade deste coração de ouro!
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