quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Rute, a Moabita



Rute, a Moabita


Forasteira, estrangeira
Entregou-se por inteira
Com tão imensa Fé.
Hoje, ela adora e teme
O Senhor Deus de Noeme,
Poderoso Jeová, Javé

Essa Rute moabita,
Viúva de israelita,
Carente ficou sem chão,
Mas valente, decidida
Vai viver uma nova vida
Em Belém, casa do Pão

Essa Rute, forasteira moabita
Já não anda mais pra lá e pra cá.
Ali pras bandas da terra belemita
Vai dar origem a Estrela Bendita
Do Rei Eterno, o Leão de Judá

Em Belém Rute guerreira
Se tornou uma trigueira
Nos campos de Boaz
Um sujeito aparentado
Que apesar de endinheirado
Era humilde até demais

Esses dois se apaixonaram
E logo depois casaram
Diante do Deus Javé
Que mais tarde lhes concede
Um filho chamado Obede
Que vem ser pai de Jessé

Moabita de belíssima aparência
É dela na verdade que advém
A linhagem ancestral, descendência
Da Estrela que teve a preferência
De brilhar pra Davi em Belém


Jetro Fagundes





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